Livro “ARUANDA”
Pelo
Espírito Ângelo Inácio
Eles procedem de uma larga experiência evolutiva nos
chamados reinos inferiores e, como princípios inteligentes, estão a caminho de
uma humanização no futuro, que somente Deus conhece. Hoje, eles desempenham um
papel muito importante junto à natureza como um todo, inclusive auxiliando os
encarnados nas reuniões mediúnicas e os desencarnados sob cuja ordem servem.
Junto ao ar, por exemplo, temos a atuação dos silfos ou das
sílfides, que se apresentam em estatura pequena, dotados de intensa percepção
psíquica. Eles diferem de outros espíritos da natureza por não se apresentarem
sempre com a mesma forma definida, permanente. São constituídos de uma
substância etérea, absorvida dos elementos da atmosfera terrestre. Muitas vezes
apresentam-se como sendo feitos de luz e lembram pirilampos ou raios.
Duas classes de elementais que merecem atenção são as
ondinas e as ninfas, ambas relacionadas ao elemento água. Geralmente são
entidades que desenvolvem um sentimento de amor muito intenso. Vivem no mar,
nos lagos e lagoas, nos rios e cachoeiras e, na umbanda, são associadas ao
orixá Oxum. As ondinas estão ligadas mais especificamente aos riachos, às
fontes e nascentes, bem como ao orvalho, que se manifesta próximo a esses
locais. Não podemos deixar de mencionar também sua relação com a chuva, pois
trabalham de maneira mais intensa com a água doce. As ninfas, elementais que se
parecem com as ondinas, apresentam-se com a forma espiritual envolvida numa
aura azul e irradiam intensa luminosidade.
Para completar, temos ainda as sereias, personagens
mitológicos que ilustraram por séculos as histórias dos marinheiros. Na
realidade, sereias e tritões são elementais ligados diretamente às profundezas
das águas salgadas. Possuem conotação feminina e masculina, respectivamente.
Nas atividades mediúnicas, são utilizados para a limpeza de ambientes, da aura
das pessoas e de regiões astrais poluídas por espíritos do mal.
Você pensou que tudo isso não passasse de lenda. Mas devo
lhe afirmar que, em sua grande maioria, as lendas e histórias consideradas como
folclore apenas encobrem uma realidade do mundo astral, com maior ou menor grau
de fidelidade. É que os homens ainda não estão preparados para conhecer ou
confrontar determinadas questões.
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